domingo, 4 de julho de 2010

estrelas

Durante a volta pra casa, de uma viagem curta, solitária e silenciosa, através da escuridão que eu via ao olhar pela janela do banco de trás, eu via as estrelas. Pareciam mais brilhantes esta noite, mais felizes, o motivo? Eu não sei. Quando perguntei elas não me contaram.
Notei que entre as estrelas, uma brilhava mais, tinha seu próprio charme, algo em que todos reparavam nela. Todos se apaixonavam por aquele brilho, se sentiam seduzidos por aquela luz e acabavam agindo de modo impensado, magoavam aos outros, por causa de mais uma estrela naquele céu, onde existem milhares delas. Mas esta era especial, o motivo? Eu não sei também. Mas eu sei que eu também me apaixonei por ela, agi várias vezes sem pensar, mas sempre algo me dizia o que fazer, aminha consciência, embora odiando a ideia desta paixão, me dizia o que fazer para fazer com que ela se apaixonasse por mim e não magoar a quase ninguém.
Uma estrela tão pequena, mas tão importante para todos, se apaixonou por uma humana tão sem brilho como eu... é os opostos se atraem, essa é a única teoria que explica este fato. Mas, com tantas humanas a apreciando neste mundo, a estrela se põe em dúvida. Qual delas escolher? Mesmo tão diferentes, ele as ama igualmente, a estrela não liga para as diferenças, mas sim em ver a si mesma e aos outros felizes.

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